Egrégora provém do grego “egrégoroi” e designa a um campo energético gerada pelo somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com qualquer finalidade, em outras palavras, é uma força extrafísica formada a partir de um conjunto de energias/vibrações, em forma pensamento, de uma pessoa ou grupo de pessoas, podendo ser tanto positiva quanto negativa, isso depende das pessoas que a estão criando.
Usando um termo da Teosofia, a egrégora é uma “forma-pensamento”. Ela nasce como uma ideia, um pensamento, e se desenvolve gradativamente, assim como pode também se diluir e extinguir-se. Ou seja, egrégoras nascem e morrem. Mas também crescem e podem alcançar estágios bem desenvolvidos a ponto de se tornarem “formas divinas”.
O ponto de vista defendido pela teosofia encontra eco em diversas outras linhas de pensamento, especialmente religiosas. O conceito de egrégora, como forma-pensamento de grupo, foi desenvolvido em trabalhos da Ordem Hermética da Golden Dawn e dos Rosacruzes .
Uma egrégora seria capaz de realizar, no mundo visível e palpável, as aspirações transmitidas ao mundo invisível pela coletividade geradora. Quando a energia é deliberadamente gerada, ela formaria um padrão, ou seja, teria a tendência de se manter como está e de influenciar o meio ao seu redor. No mais, as egrégoras podem ser descritas como concentrações ou esferas energéticas criadas quando várias pessoas têm um mesmo objetivo. Trata-se de um conceito místico-filosófico na qual todo pensamento e energia gerada têm existência, podendo circular livremente pelo cosmo.
É o caso, muito comum, em ambiente de trabalho, onde os pensamentos que as pessoas que trabalham naquele local alimentam, formam um "clima", seja bom ou ruim, naquele ambiente. Ou da pessoa piedosa que faz orações pelo bem de alguém. O chamado “mau olhado” também é uma egrégora: um pensamento maligno, de inveja ou de destruição, que, dependendo do poder da pessoa que o produz e da sintonia que o alvo está, pode afetar a pessoa ou até objetos.
Também é possível a egrégora prejudicar seu próprio criador, onde são 'envenenadas' pela própria egrégora. Pessoas de consciência bruta, pouco desenvolvida, facilmente criam egrégoras grotescas que vivem à sua volta, provocando sentimentos viciantes, rancor, desejos descontrolados, autodesprezo, ganância e vícios que acorrentam a alma.
A egrégora pode também ser criada coletivamente. Uma religião, uma ideologia, uma tradição, uma marca, um time, um ideal, uma luta de classes, uma sociedade secreta, um exército, tudo isto envolve a criação de um pensamento em comum, alimentado por todos, que fica cada vez mais forte. Quando a egrégora cresce demais, deixa de ser serva dos que a criaram e pode assumir uma 'forma divina'.
Daí uma ideia se tornar superior a quem a gerou e até mesmo se torna um 'mestre', 'senhor', um 'anjo'ou um 'deus'. Assim surgiram algumas divindades veneradas por religiões. Mas não se engane, os deuses surgem por muitos meios. Nem todos os deuses são egrégoras superdesenvolvidas. Há deuses autogerados e estes são muito superiores a qualquer egrégora.
O padrão vibratório de uma casa tem relação direta com a energia e o estado de espírito de seus moradores. O que poucos sabem é que as paredes, objetos e a atmosfera de um ambiente registram as energias de todos os acontecimentos e de estado de espírito dos frequentadores daquele ambiente.
Quando se pensa em saúde energética, tome a iniciativa básica e vital de impregnar sua atmosfera apenas com bons pensamentos e boas vibrações. Evite discussões, palavras ásperas e brigas. Não pense mal dos outros, bata a porta ou jogue pragas. Nos ‘transformando’, transformamos o ‘mundo’ a nossa volta. Cada um faz sua parte.