'Mônoda' é um termo criado pelo filósofo alemão, Wilhelm Leibniz (1646-1716). A 'Teoria das Mônadas', foi proposta pelo Dr. Joshua David Stone, Ph. D. em psicologia transpessoal, a qual é sustentada também pelos ensinamentos da britânica Alice Bayley (1880-1949) e o tibetano Djwhal Khul (um dos criadores da Sociedade Teosófica, ao lado dos mestres El Morya Khan e Koot Hoomi). Segundo esta teoria, estamos em uma experiência terrena condicionados ao Eu, um condicionamento necessário à evolução e expansão do Todo. Este condicionamento permite-nos viver e experienciar a vida na Terra como seres individuais, fazendo-nos esquecer um pouco da nossa existência primordial e da nossa ligação ao Todo.
Segundo esta teoria, existe uma energia (mônada), que se divide em 12 extensões, chamada 'alma'. Cada alma se subdivide em outras 12 extensões da alma que experienciam a densidade, seja na Terra, seja em outro plano material (outro planeta); assim sendo, cada um de nós, que experiencia a vida na Terra, é uma extensão de uma energia Superior (que por si só também é completa).
Assim como um imã quando cortado ao meio, as duas partes subdivididas possui pólos: negativo e positivo como o imã inteiro; assim é com a mônoda, ao se subdividir permanece inteira por si só. Poderíamos exprimir que cada mônada é um espelho vivo e perpétuo do universo, e este é regulado uma ordem perfeita.
Mônadas são substâncias indivisíveis; não foram formados a partir de outros elementos mais básico nem podem ser destruídos (decompostos), elementos simples que compõem todas as coisas. Conhecida também como Centelha Divina, ou presença do Eu Sou (Eu Superior).
Cada mônada apresenta-se, neste sentido, como um mundo distinto, à parte, próprio - mas também como unidade primordial que compõe todos os corpos.
Uma mônada é assim constituída por um total de 144 extensões, que constantemente partilham experiências entre si, na sua ligação com todas as outras mônadas, evoluindo e fazendo evoluir cada alma e consequentemente cada mônada.
Em Filosofia, 'mônoda' designa a união perfeita do espírito e da matéria, conforme teoria que remonta a Pitágoras, ou, de acordo com as ideias de Leibnitz, a substância simples, criada desde o princípio, inacessível a quanto existe e incorruptível, mas sujeita a evoluções e desenvolvimento até alcançar o intelectual.
Termo também utilizado por André Luiz em sua obra intitulada 'Evolução em Dois Mundos', psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier: "Sob a orientação das Inteligências Superiores, congregam-se os átomos em colmeias imensas e, sob a pressão, espiritualmente dirigida, de ondas eletromagnéticas, são controladamente reduzidas as áreas espaciais intra-atômicas, sem perda de movimento, para que se transformem na massa nuclear adensada, de que se esculpem os planetas, em cujo seio as mônadas celestes encontrarão adequado berço ao desenvolvimento." (Evolução em Dois Mundos - Primeira Parte: cap. 1 – Fluido Cósmico.)
A centelha divina, também chamada de espírito, é a nossa identidade verdadeira. A mônoda, ou Centelha Divina, decidiu com seu livre-arbítrio que queria experienciar uma forma no universo material. Criando com sua mente as doze almas, conhecidas como Eu Superior, que por sua vez, cada alma querendo experimentar uma forma mais densa do universo material deu origem a 12 personalidades, ou extensoes da alma. Atraves dessa divisão, o objetivo era experienciar o plano físico e a evoluação através desse processo. Assim considerando, o homem é um fragmento de 144 almas, surgindo então o termo "almas-gêmeas", que por assim dizer são personalidades partes de uma mesma mônoda.
As outras onze extensões de alma podem estar encarnadas aqui ou em algum lugar no infinito universo de Deus. As outras extensões de nossa alma podem não estar num corpo físico neste momento, podendo estar habitando um de outros planos espirituais de existência.
Esta teoria explica também determinadas dores ou efeitos físicos sem causa aparente, que acontecem inexplicavelmente e desaparecem conforme surgiram. Por exemplo, se uma das extensões da Alma está a experienciar uma morte traumática, ou dolorosa fisicamente, essa dor pode ser experienciada, ainda que a um nível subtil, pelas outras 11 extensões da mesma alma, ou mesmo, por todas as outras 132 extensões das outras 11 almas pertencentes à mesma mônada.
Esta teoria diz-nos ainda que, quando se entra em processo de regressão, está-se não só a aceder aos nossos registos akáshicos, mas, se necessário, aos registos das outras 143 extensões da mônada, caso por exemplo, se uma experiência doutra extensão influenciou duma forma marcada, a nossa vida atual.
Almas-Gêmeas
Quando esta alma se divide, para que tenham suas experiências independentes em suas jornadas, acabam ganhando níveis de consciência e evolução diferentes, principalmente, porque, podem ou não, estarem encarnadas ao mesmo tempo e a reunião das duas partes é extremamente dificultosa, justamente, porque pode haver um abismo consciencial entre elas, dentro de suas experiências no “período do esquecimento”, ou seja, quando não lembramos quem somos e nossa origem, que é o que acontece no processo de reencarnação e então essas almas passam por sete etapas até sua reunião e então “fusão”, pra que possam voltar para a mônada superior.
Teoricamente, as almas que decidem ter a experiência de chama gêmea, são almas antigas, já com muitas vivências e evolução, que partem pra esse desafio. Elas se encontram, com o objetivo de fusão, geralmente na fase de suas últimas vidas no ciclo reencarnatório.
Alguns defendem que existe uma espécie de contrato entre elas, ajuizada pela consciência superior, que pode ser a mônada matriz ou o próprio criador, onde ambas acordam uma série de experiências, pré determinadas, antes do nascimento, no caminho da evolução e não é um caminho fácil.
As chamas gêmeas, têm o grande desafio de passar por uma árdua compreensão de si, curar as feridas psíquicas e emocionais de muitas vidas, zerar seus karmas e fechar o ciclo reencarnatório, quando alcançam a expansão da consciência na transcendência do ego, o que pode ser o desafio de muitos aqui na Terra, independente de suas missões ou origens. No caso das chamas gêmeas, muito dessa transformação, ocorre justamente quando se encontram, porque as questões a serem resolvidas estão intrinsecamente co-relacionadas, é quando começam os maiores desafios individuais, pois, apesar de serem complementares, são absolutamente opostas e uma, é um grande catalisador na vida da outra, tudo muda e se transforma depois do encontro, porque, o que existe entre elas. É um amor incondicional e um magnetismo incontrolável, porém, as centenas de desafios, as separam, propositalmente, de forma acordada, como mencionado antes.
Por fim, essa Teoria nos mostra que somos todos um, porque todas as mônadas estão também ligadas entre si, evoluindo e trabalhando constantemente para a evolução e expansão do Todo, como o chamado Entrelaçamento Quântico. Desta forma, temos uma visão geral de que todos fazemos parte do Todo e um dia voltaremos ao seu seio, podendo ser um processo é longo e lento. Por isso somos eternos e somos deuses também, pois afinal somos sua centelha em ação e que nos dá a responsabilidade de co-criadores.
Maravilhoso , consegui entender
Gratidão