Pequena glândula endócrina, semelhante a uma pinha, localizada no epitálamo, no centro do cérebro. Produz o hormônio serotonomelatonina, que regula o relógio biológico, o sono e a digestão. Nas mulheres, pode afetar a fertilidade e o ciclo menstrual.
Considerada o “terceiro olho”, Rene Descartes (filósofo e cientista) afirmava ser o ponto de união entre corpo e alma. Chico Xavier menciona em sua obra "Missionários da Luz", sendo um órgão de elevada expressão no corpo etéreo.
Muito sensível à luz, quando exposta a qualquer tipo de iluminação, direta ou indiretamente, ocorre a sua ativação, levando a produzir serotonina; o neurotransmissor responsável pelos níveis de humor e energia. Quando no escuro, a glândula pineal suprimi a serotonina e começa a produzir melatonina, para garantir que possamos ter um repousante e ótimo sono.
Estudiosos acreditam que tenha influência com clarividência, a telepatia e a mediunidade.
De acordo com o Dr. Ms. Sérgio Felipe de Oliveira, médico especialista em Neuroanatomia e Ultraestrutura Cerebral, a pineal não é apenas uma glandula, mas um orgão sensorial, pois transforma o magnetismo em neuroquímica e, segundo seus estudos, ela se relaciona com o espaço-tempo. Durante o desenvolvimento do embrião, no diencéfalo se formam 3 brotos, 2 dão origem aos olhos e o terceiro, a glandula pineal. Pois esse motivo ela é conhecida por muitos como o terceiro olho.
No Antigo Egito, a glândula era representada pelo Olho de Hórus, o “terceiro olho”, aquele que tudo vê e tudo sabe, estando intimamente conectado com a ideia de luz e espiritualidade.
Segundo a Doutrina Espírita de Allan Kardec, a glândula pineal é responsável pela existência da vida no plano espiritual e no plano mental, sendo fundamental para o corpo etéreo.
Várias pesquisas entram em concordância com relação a estimulação da pineal, podendo ser através de certas vibrações: músicas, sons graves e vibrantes, meditação, e luz solar durante o dia e escuridão ao dormir.