Teoria das Cordas

A Teoria das cordas foi desenvolvida na tentativa de unificar essas duas principais idéias da Física Moderna: A Teoria da Relatividade, de Albert Einstein e a Física Quântica.

Iniciada em 1919, por Theodor Kaluza, e continuando a evoluir até os dias de hoje.Theodor sugeriu que o nosso Universo pudesse ter mais do que 4 dimensões. Outros físicos, como Oscar Klein, que em 1926, propôs que as dimensões do Universo pudessem estar dobradas umas sobre as outras.

Por volta de 1970, os físicos Yoichiro Nambu (1921-2015), Holger Bech Nielsen e Leonard Susskind propuseram que cordas vibrantes pudessem ser descritas por funções matemáticas já conhecidas pelos físicos da época, dando origem à teoria das cordas.

Segundo a Teoria, a matéria é formada por moléculas, essas moléculas possui átomos, compostos por prótons, neutrons e elétrons; que por sua vez, são formados por quarks. Esses quarks são formados por pequenos filamentos de energia semelhantes a pequenas cordas vibrantes. Essas cordas estariam vibrando em diferentes padrões, em diferentes frequências, produzindo as diferentes partículas (matéria) que compõem o nosso mundo.

Em 1984, pelas mãos de Schwartz e Michael B. Green, surgiu a teoria das supercordas, cordas cósmicas ou superstrings, reúne a teoria das cordas à supersimetria (partículas do Universo que se dividem em bóson e férmions).

A última inovação foi proposta por Edward Witten em 1994, o qual sugeriu uma teoria unificada de todas interpretações anteriores, chamando-o de teoria-M. Uma das suposições que emergem dessa teoria é a possibilidade de existirem universos “paralelos” ao nosso.

Atualmente, existem diversos estudos feitos com base na teoria das supercordas. Em alguns deles, existem interpretações que exigem a existência de 11 dimensões, e alguns outros, propõem a existência de 27 dimensões de espaço-tempo.

Multiverso - Segundo essa teoria, nosso universo não é o único. Esta inserido numa membrana paralela a outras membranas que contém outros universos.

O Universo pode ser infinito, é possível que existam outros planetas exatamente iguais a nossa Terra. De acordo com as probabilidades que regem a mecânica quântica, há precedentes que suportem a existência de outros universos coexistentes com o nosso.

Um estudo recente realizado na Antartica, de acordo com dados obtidos através de uma antena, chamada Anita, possibilitou averiguar alguns eventos 'anômalos' de neutrinos atravessando o interior da Terra, vindo de um 'ângulo estranho'.

Explicando melhor, o neutrino é uma partícula subatômica que não possui carga magnética. Isso faz com que ele não seja repelido ou atraído por outras partículas da natureza, sendo inclusive apelidada de 'partícula fantasma'.


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