Vícios e Hábitos

Nosso cérebro é estruturado para economizar energia. Normalmente cerca de 20% de toda nossa energia é gasta pelo cérebro, para que ele execute sua função de pensar, decidir e dar comandos para que o corpo funcione, criando um sistema automático. Ele cria essa automatização a fim de que não necessite ‘pensar’ e saber a hora cerca para cada etapa que executamos no corpo (como respirar, comer, dormir…), assim criamos HÁBITOS inconsciente. Quando os hábitos passam a ser uma necessidade física e emocional, criando-se uma dependência para o bem-estar, essa compulsão é chamada de VÍCIO.

Não é apenas vícios de bebidas, fumo (ou entorpecentes) de que estamos falando. Vícios em geral, físicos e morais. São diversos tipos: por comida, por sexo, por redes sociais, por procrastinação…, e os vícios morais (por julgar, por vaidade, orgulho, raiva, egoísmo…).

Os vícios vão contra nossas virtudes, princípios e prejudicam nosso equilíbrio. Existe sempre uma necessidade de que é preciso compreendê-la para que ela não consuma a pessoa.

Os vícios ‘paralisam’ o ser, a fim de que ele ‘pense’ que necessita daquilo para ser feliz, criando-se inconscientemente um sentimento de culpa.

Com vista espiritualista, os vícios atrapalham a evolução da pessoa, criando ‘miasmas’ e prejudicando não somente o corpo físico, como o perispiritual também. Podem ser até ‘carregadas’ pelas reencarnações da pessoa, de acordo com a doutrina espírita.

Os vícios aparecem devido ao nosso sistema de recompensa, que alimenta o ‘prazer’ através do sistema límbico no cérebro, liberando-se a dopamina.

Somos capazes de gerar prazeres somente com o nosso sentir: sentimentos de amor, gratidão, alegria ou no próprio ato de ajudar alguém, que também gera um prazer natural.

Na psicanálise, qualquer vício esconde uma dor emocional não trabalhada, um trauma; assim como um sistema de fuga, uma válvula de escape, se busca algum ponto para ‘esconder’ ou ‘compensar’ aquela dor. Normalmente, são buscados nas partes mais acessíveis dos meios de sobrevivência como, por exemplo, na fase oral e sexual.

A parte externa do mundo são reflexos do que somos por dentro, assim, se enxergamos um mundo cruel, ou sem nenhum escrúpulo é porque temos essa crueldade e ausência de escrúpulos internamente. São ligados aos nossos valores e carácteres que podem ser modificados conforme nossa consciência.

O reconhecimento do vício é o início de um dos passos pra Evolução do Ser. Outro passo é a autopotencialização de alterar esse paradigma e construir uma pessoa melhor dentro de si. Empoderar-se significa ‘dar poder a si’, assim, trabalhar suas dificuldades e acreditar em seu potencial de lhe dar com suas fraquezas.

Todo início, pode não parecer fácil, a combustão e energias geradas devem ser grandes para fazer algo acontecer. Busque grandes razões ou motivações para que seu potencial aconteça, tenha essa grande força interna para fazer acontecer e ‘vencer’ a si próprio.

As pessoas que possuem vícios muitas vezes pensam que tem a ‘liberdade’ para fazerem o que quiserem com o próprio corpo, mas o equívoco da palavra ‘liberdade’ vem junto com a responsabilidade. Sempre pense na dor que você causa para o mundo sendo quem você é. Fazer o que ‘bem entende’ tem consequências para o mundo, pois de acordo com o ‘Emaranhado quântico’ (explicado na Física Quântica), estamos todos conectados. Nós somos responsáveis pelo nível de evolução de nosso mundo.

Busque fortalecer sua força interna e se necessário, busque fazer terapias, locais para desobsessão, ou mesmo tratamentos com psicólogos, médicos. Não deixe de acreditar na força que é natural de cada ser humano.

Somos os paradigmas que nós temos, .Estamos no mundo com um único objetivo que é nossa Evolução.

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