A Grande Fraternidade Branca

Mestres Ascensionados ou Mestres da Sabedoria Antiga, assim chamados segundo a Teosofia, portadores de conhecimentos esotéricos puros – o saber interior – que estão por trás das escolas de mistério e das religiões do mundo todo que é capaz de liberar os homens do estado animal, superando as sombras em direção à ascensão na luz. Pessoas que fizeram grandes feitos espirituais no mundo, líderes e mestres de todas as etnias que conseguiram atingir um alto grau de avanço espiritual, aproximando-se de um ideal divino. O grande objetivo dessa Grande Fraternidade Branca é justamente o avanço espiritual da humanidade, por isso esses mestres utilizam o corpo e a vida de outros “mestres” para transmitirem as mensagens pelo mundo.

Helena Blavatsky foi a primeira pessoa a transmitir e espalhar os ensinamentos pelo Ocidente. Iniciado em 1876, quando o mestre chamado El Morya que trabalhou com Helena na fundação da Teosofia, que inspirou muitas ideias sobre Karma e Reencarnação, levando outras doutrinas e religiões no mundo todo a surgirem a partir dos ensinamentos e ações da grande fraternidade branca.

Não são simplesmente médiuns ou pessoas com poderes psíquicos, mas humanos escolhidos especialmente para levarem mensagens cósmicas para as pessoas.

Na doutrina da Grande Fraternidade Branca, existem sete raios, cada qual com sete cores e que se relacionam aos sete chakras do corpo humano. Cada raio tem um mestre ascensionado responsável e um arcanjo, refletindo na guia de aspectos específicos do espírito humano.

1º raio – Direcionado ao chakra da garganta e seu mestre ascensionado é El Morya, representando força de vontade, fé, proteção, poder. Foi encarnado em Abraão, Rei Artur e Thomas More. A religião que surge desse raio é o Judaísmo.

2º raio – Direcionado ao chakra da coroa e seu mestre ascensionado é Lanto, caracterizado a compreensão, a sabedoria, conscientiza-nos que somos mestre da própria vida. Encarnado como o “Imperador Amarelo”, o Duque de Chou da China. A religião que surge desse raio é o Budismo.

3º raio – Direcionado ao chakra do coração e sua mestra ascensionada é Rowena, ser ligado ao planeta Vênus, ao amor divino e a compreensão dos problemas mundanos, da caridade e paciência. Encarnado no pintor Paolo Veronese em 1528. A religião que surge desse raio é o Cristianismo.

4º raio –Direcionado ao chakra da base da espinha. Seu mestre ascensionado é Serapis Bey, ligado a pureza, harmonia e a disciplina. Encarnado no rei de Esparta, Leônidas. A religião que surge desse raio é o Hinduísmo.

5º raio – Direcionado ao chakra do terceiro olho. Ligado à visão e a abundância do mundo espiritual e invisível, também associado ao poder da cura. O mestre ascensionado é Hilarion, o mais alto sacerdote do templo de Atlantis e também encarnou em Paulo, um dos apóstolos de Jesus. A religião que surge desse raio é o Confucionismo.

6º raio – Direcionado ao chakra do plexo solar. Ligada à uma forma especial de paz, que nos coloca em um lugar de refúgio e calma entre forças conflituosas ou contrastantes, possibilitando agir sem a influência do ego. A mestra ascensionada desse raio é chamada Mestra Nada. Diz-se que ela sucedeu Jesus como mestre desse raio, incorporando os valores da devoção ao amor e ao serviço. A religião que surge desse raio é o Islamismo.

7º raio – Direcionado ao chakra da base da espinha. Suas qualidades são expressas por sentimentos como perdão, piedade e liberdade espiritual. Seu mestre ascensionado é Saint Germain, símbolo da nova era de Aquário, uma figura ligada a libertação da luz da alma, da alquimia que transforma nossa sombra em raios de existência livre. A religião que surge desse raio é o Taoísmo.

Em estudos, diz existir um 8º raio, o qual surgiu o Zoroastrismo, religião e filosofia fundada na antiga Pérsia. Um chakra da câmara secreta do coração. Este é um raio intermediário, que ativa os dos cinco chakras secretos.

Várias outras sociedades hoje se proclamam descendentes dessa Fraternidade, dentre elas a Ordem Rosacruz, Maçonaria, Movimento Eu Sou, Agni Yoga, Movimento da Consciência Suprema Una, a Summit Lighthouse.

De acordo com informações reveladas por Koot Hoomi, interessante saber que os membros de alto nível das organizações místicas na Índia e Tibet mantinham contato telepático regular entre si, sem a necessidade de comunicações escritas ou orais, e de uma maneira semelhante à forma como o meio espiritual afirmou se comunicar com os espíritos dos mortos. Para quem acompanha nossos posts, Koot Hoomi foi um Mahatma que inspirou a fundação da Sociedade Teosófica. No livro “Isis sem véu”, Blavatsky revela os ensinamentos dos Mahatmas, os chamados “Mestres da Irmandade Oculta”. Afirma no livro ter feito contato físico com os representantes desses adeptos no Tibete; mas também, que ela continuou a receber ensinamentos a partir deles através de canais psíquicos.

Em resumo, A Grande Fraternidade Branca, atuaram na Terra como mensageiros a fim de ajudar na evolução/salvação da raça humana. Entendam a ‘evolução/salvação’ como algo espiritual e, não, físico.

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